domingo, 27 de janeiro de 2008

Insanidade 4



Ele acabou de se formar em psicologia há poucos meses. Teve o alívio da graduação concluída e a felicidade ao ver seus pais tendo orgulho dele por mais uma vitória conquistada. Diga-se de passagem se sentiu a pessoa mais feliz do mundo. Cheio de sonhos, desejos, vontades. Menino bom, de bom caráter, personalidade,desses que só se vê nas novelas adolescentes. E que guarda dentro dele um mundo paralelo que poucos eram capazes de conhecer. Faz amigos com facilidade e desperta paixões com mais facilidade ainda. Fisicamente? Como diria uma amiga dele "gatíssimo". Seus olhos passam sinceridade, certeza e amparo. Também, trata-se de um psicólogo, aquele que irá te confortar nos momentos de desespero. Por aprender o ofício de fazer as pessoas se abrirem também era capaz de se abrir, mas nunca se expor. Se abre em seu universo paralelo. E que universo paralelo! Cada desejo, cada brincadeira. é o mundo dele, só dele e ponto final.
Logo após formar, já começou a exercer sua profissão. Tem um Felizzzzzzzzzzzzzz estampado na testa. Ele irá longe... Muito longe! E isso deperta ciúmes. A gatíssima, futura mãe de seus filhos usa a filosofia Los Hermanos de vida: "Eu só aceito a condição de ter você só pra mim"; e com isso morre de medo de perdê-lo para esse mundo grandão. Ele se estressa as vezes, pois sabe que o mundo precisa dele. Seus clientes precisam dele, assim como sua família e seus amigos. Ele é um pouco geração Tribalista: "Eu sou de ninguém". E assim muitas vezes um desentendimento fica estabelecido. E ele fica carente, desconfiado, medroso. Precisa de colo e de sorrir. Quem disse que psicólogos sempre sabem lidar com seus "por quês"? Ele é humano, também chora e também erra.
Em um de seus atendimentos conheceu um garoto que ele considerava diferente. Esse lhe passava uma enorme empatia. Era um garoto extrovertido, inteligente, engraçado. Seu desvio? Adorava as safadas da internet. Passava horas tentando vê-las nuas atrás da telinha. E ali descontava suas energias acumuladas por uma mocinha que amarrava o jogo. Ele como psicólogo achava isso interessante. Como homem, achava semelhante. E acabou acompanhando esse garoto muito tempo, até a hora em que ia se preparar pro vestibular e precisava de um teste vocacional. Resultado? Psicologia.
E nesse atendimento se viu de novo... garoto... E com sua realidade paralela escancarada. Era como se estivesse se revendo num espelho real. Aquele garoto era ele há tempos atrás e provavelmente seu futuro colega de profissão. Mas ele pelo menos sabia que ia ser um cara de índole boa, pra não dizer ótima. Não tinha muito com o que se preocupar.
E ali, ele lembrou de uma amiga que deixou nos chats da vida. Ele sabia tudo sobre ela, ela o ajudava a arranjar as safadas. E acabaram se tornando confidentes, grandes amigos, se conheciam demais. Até brigavam e ele a chamava de chata de vez em quando. Ele riu! Se perderam justamente por saberem muito um do outro. Sem ao menos saber os nomes...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Cúmulo

Sobre o teu corpo meus braços
Em tua vã memória meus beijos
Rápidas lembranças de nossos laços
Que atearam fogo a meus desejos.


A omissão de meus sentimentos
"Morbidez sofrida" de meu sossego
Agravando meus ferimentos
Expressando qualquer o medo.

Crava-me a faca de meus gemidos
Sem remorso ou compaixão
Dando vazão nula a meus "ais" sofridos.

E deixa meu corpo gélido sobre esse túmulo
Com flores negras de depressão
Representando do amor o cúmulo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Mais uma carta ?!?!

Talvez tenha me proposto uma tarefa difícil demais ao achar que poderia escrever-lhe algo. Sabe quando as coisas são indescritíveis É como falar do meu encanto ao ver a Lua. É como querer lhe descrever e para isso ter que separar as sete cores do arco-íris. É como sentir o amor e ter que falar dele minuciosamente, sendo que amar não tem explicação. Você. Que guarda uma imensidão de mundo em seu interior. Que é puro como água, as vezes turbulento como as ondas e tão profundo quanto um mergulho há quilômetros pós praia. Para lhe entender é preciso mergulhar e daí talvez eu não tenha fôlego o suficiente para chegar lá no fundo, mas até onde chego entro numa água límpida, cheia de sonhos, de fantasias,de desejos, de insanidade lúcida, de profanidade pura. Daí para baixo, vem o desconhecido, mas após a mente vem o coração e lá é fundo demais para mim. Entrar no seu coração? Não jamais serei digna disso, a não ser que um dia você me faça esse convite. Depois de você tudo foi diferente. Tomar vinho foi mais saboroso, me embriagar foi mais humano, ser feliz foi mais concreto. Filósofo de buteco e eu a psicóloga. Você com suas idéias malucas e eu querendo apenas te por em meu colo e te ninar. Te tornar criança, assim como eu sou (quando quero). É estranho, achei que já não havia sensibilidade no mundo e aí, você me apareceu. Com o coração maior e mais puro que eu já pude conhecer. Não, não minto,você é especial, acredite me conquistou. Meu filósofo preferido, que faria sem dúvida alguma até Niestzche chorar. Adoro compartilhar de seu mundo cheio de mistérios. Hoje lhe entrego como presente a minha alma amiga, meio mística, meio maluca, para você anjo crer que tem uma pessoa que confia em teus passos... Embora só amigos, você tem completamente a mim..

Te amo... E não sei fugir disso!
Daí, vou beber, já que amar tá muito difícil!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Anjo Demônio

Me dê uma faca
quero cortar suas asas
Me dê uma foice
quero estraçalhar seu coração
Me dê veneno
quero me embriagar em meus delírios
Me dê um relógio
quero despertar desse sonho ruim
Meu anjo, meu anjo mal
quero você nas trevas resgatando meu demônio bom
Me dê uma flor
quero oferecê-la pro diabo
Me dê carinho
quero amolecer essa pedra cardiológica
Me dê um pote de mel
quero adocicar essa amargura
Me dê um relógio
quero despertar desse sonho ruim
Meu demônio, meu demônio bom
quero te ver no céu resgatando meu anjo ruim
Tira-me a paz como um demônio
Acalma-me como um anjo
Me dá proteção como um demônio
Me deixa insegura como um anjo
E tenta-me como um demônio
Dando-me o prazer de um anjo
Dizer o que de você???
Apenas te quero...
Mesmo sendo um anjo demônio...

Insanidade 3!


Ele era um menino diferente. Em todos os sentidos. Daqueles em que só pode se acreditar quando realmente se conhece. E se não se conhece, acha que é apenas uma miragem. Um pouco tímido, gentil, divertido, lindo por dentro e por fora. Do tipo que foi o mais requisitado da escola, o xodó de todas as meninas. Que se interessou por algumas, saiu com elas mas no fundo viu em quase todas uma carga muito grande de futilidade. Teve em uma delas o seu grande amor. Mas justamente essa foi a que não o correspondeu. Ele amou em silêncio. Muito tempo em silêncio. Sofreu com o amor. E depois disso não quis mais amar de novo. Embora não saiba ainda se continua amando essa menina. Foi romântico, mas nunca quis se revelar. Teve medo de não conseguí-la. E nisso ficou achando que sabe o que é o amor, mas no fundo se ele não provou ele não pode falar. Pois pode ser que quando comece a amar veja que aquilo foi um mero engano.
Ele é do tipo revoltado-inconstante. Gosta de várias bandas de rock, mas escuta um funk de vez em quando pra se divertir de uma maneira mais popular. Enquanto protesta por sentimentos não valorizados e pelo mundo avacalhado, consegue se divertir com a música do "crew". Ele é engraçado. E esse seu jeito contraditório é o mais fascinante. É o que faz ver a pureza nos olhos dele! E sua falta de preconceitos em relação a tudo. Ele ainda é capaz de chorar vendo Armagedom, e de xingar os piores palavrões numa partida de futebol entre flamengo e fluminense. Ele é uma raridade. Algo a ser estudado, mas melhor que ninguém estude pois corre o risco de se apaixonar. Ou se quiser se apaixonar está no caminho certo.
Já foi chamado de Lobinho, apesar de não parecer muito com o Lobão, somente nos cabelos. E nas filosofias do "Aonde está você, me telefona, me chama, me chama, me chama". Ele é carente... Precisa de muito carinho. Ainda não achou a sua cinderela, ou achou ela longe demais. Ou achou e não se permitiu ter achado.
Entre suas amizades não valoriza quantidade e sim qualidade. Não quer ter muitos amigos, apenas amigos de verdade. Com quem ele possa contar sempre, com quem ele não precise de ter vergonha de chorar ou admitir seus sentimentos. Quer amigos que lhe dêem forças para ser frágil e sentimental. E não para só o chamarem pras baladas e o apresentarem pras meninas da festa. Ele quer uma menina e não todas. Embora possa ter todas e mais algumas.
Todos os dias quando acorda tem seus 10 minutos de revolta matinal com o mundo. Acha que "nós podemos moldar o mundo q nos cerca, se este não nos agrada...afinal o mundo pode parecer pequeno, mas é grande e tem lugar para todos pelo menos por enquanto...". Mas isso faz parte de seu jeitinho sonhador lindo. E dos seus truques de sedução. Apesar de que nem ele sabe seus truques de sedução ao certo. Mas é extremamente sedutor. Sua fragilidade, seu jeitinho de quem se quebra com facilidade (afinal é um cristal em lapidação) são suas maiores qualidades.
Ele acha que a paixão as vezes sacaneia as pessoas. Mas é claro, ele ainda não consegue se defender de paixões que não valem a pena. Sem querer fiquei sabendo que ele deixou uma menina muito apaixonada. Uma menina que sempre nega às paixões. E nesse estilinho sedutor fez com que ela que já é mulher caísse em seus encantos. Em suas brincadeiras, em seus sorrisos lindos. Ela se apaixonou por ele. E um dia eu soube que ela se declarou. Depois disso, nunca mais se falaram. Ficaram num clima estranho. E fiquei sabendo que ela anda muito preocupada com ele. Mas que ela tem certeza que mais cedo ou mais tarde vão acabar se esbarrando mesmo que sem querer. Afinal eu digo por experiência própria. De paixão, não há como fugir....

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

História sem final feliz!


Se encontraram por acaso, em uma dessas esquinas de qualquer rua, em uma coincidência sem fim. Ela deixou seu coração cair sem querer e ele pegou, também sem querer. Nenhum dois dois queria, mas o destino lhes negou o querer. O mesmo destino que queria que fossem felizes não deixou que optassem por serem felizes sós. Tinha que os unir de alguma forma. Por bem, ou por mal, como fora. Por mal porque não eram maduros o suficiente para se envolver. Ela sem medo, ele com todo o medo do mundo. Medo esse que os fizeram se desentender várias vezes. Assim como os sonhos dela. Não havia muito equilíbrio. Ela sonhava e ele o acordava nos ápices dos sonhos. Mas mesmo assim tentaram, achavam que valia pena. Como realmente valia.
De repente os dois eram um só. Ele aprendeu a sonhar uma vez por semana, e ela a ser realista e assistir os telejornais. Daquele encontro por acaso, uma paixão desenfreada, louca e dessa um amor intenso e extremamente impulsivo. Assumiram o sentimento. Isso depois que ela viu que no fundo ele era um menino sensível, que só tinha medo do mundo. E ele viu que ela não fugia por querer e sim por medo de se decepcionar. Mas após uma proposta de namoro olhando profundamente nos olhos, o amor foi posto em primeiro lugar. E todas as fobias foram esquecidas.
Ele procurava sua primeira namorada. Ela encontrou nele o seu primeiro amor de verdade. E aí foram rumo ao mundo, enfrentando cada obstáculo. E como eram felizes! Entre uma caipirinha e outra filosofavam sobre a vida. E no fim sempre chegavam em casa brigando, mas no outro dia era colo, eu te amo, pipoca, brigadeiro e a eterna certeza de que eram almas gêmeas. Se identificavam até nos joguinhos preferidos de video-game. Assim passavam tardes brincando como crianças e realmente tinham alma de crianças. Sem querer se xingavam como crianças e depois estavam mil maravilhas de novo! Todo mundo achava lindo a forma como se tratavam, engraçada ao menos. Piadas, brincadeiras, uma alegria contagiante. Ela as vezes bebia e falava um monte de bobeiras e ele ficava quase roxo de vergonha. Assumiam tudo o que faziam, assim como o que ainda não faziam. Assim como quando fizeram. Era tudo especial entre eles. Novidades para os dois, um mundo que ainda não tinham provado.
Devagar foram se descobrindo. Viram coincidências demais em suas vidas. Desde as piores até as melhores. Ele achava ela a menina mais linda do mundo, olhava em seus olhos e com sua pureza a fazia acreditar. Ela tinha a impressão de que até então só tinha tomado água e de repente tinha conhecido os sucos e refrigerantes. Formavam o casal perfeito. Até nos defeitos. Dormiam por horas e mais horas e achavam graça de somente dormirem juntos. Se viciaram. Ela nele e ele nela. A vida de um não fazia mais sentido sem o outro. Nenhum sentido. Ele aprendeu a chorar nos braços dela. Ela aprendeu a se consolar nos braços dele. E tudo foi perdendo tanto o sentido que um passou a viver para o outro.
Erraram muito. Ela com ele e ele com ela. Até que ela precisou abrir mão de um grande sonho. Teve que acordar como ele tentou fazer muitas vezes. Mas ele ficou ao lado dela mesmo acordada. E ele foi incentivado por ela a sonhar. E ela acreditava nos sonhos dele. Ela tinha muito orgulho dele, sabia que ele podia ir mais longe do que pensava. E assim foram trocando conceitos de vida. Sempre!
Chegou um a um ponto em que a imaturidade de ambos falou mais alto. E ao mesmo tempo um senso de maturidade. Sabiam que já não podiam viver mais um pro outro. Ainda havia muito a ser feito pelo mundo. Começaram a se desesntender em torno de 10 vezes ao dia. E a chorar de sofrimento mais que por emoção. Ele já não a deixava sonhar nem um pouco e ela começou a falar bobeiras enquanto ele via os telejornais. Isso irritava totalmente os dois. Começaram a se destratar, a mexer nas feridas. Sempre mexiam no que mais machucava. Já não tinham mais o dom de jogar video-game pra esquecer, nem de fazer piadas. Cairam numa relação doentia de amor e ódio. Regada por um ciúme sem fim. Impaciência sempre, essa passou a ser a rotina deles. Ele já não ia mais jogar futebol e ela já não se abria com as amigas.
Depois disso passaram uma semana maravilhosa. Quase perfeita. Um vivia pelo outro. Dormiram juntos todos os dias. Ela o esperava para almoçar todos os dias. Ele chegava do serviço e tinha todo o carinho e amor do mundo. Ouviram música, viram filmes, falaram bobeira, contaram piada, saíam para passear e sempre olhavam para o céu e ficavam ainda mais românticos. Ela estava radiante de felicidade. Ele também. Achavam que ali haviam encontrado o equilíbrio para o amor deles. Mas quando as coisas estão boas demais, é sinal de que algo errado vai vir. Ele não confiou nela, lembrou de coisas ruins e não acreditou nas palavras dela. Ela foi autoritária ao invés de acalmá-lo. E aí se perderam numa esquina diferente da que se encontraram. Ela chorou e ele se foi. Ambos com o coração no chão novamente. Sem esperanças de que mais alguém vai encontrar. Ela só quer que ele o pegue novamente. Ele ela não sabe. Ela tentou correr atrás, ele também. Mas cada um correu no momento incorreto. E aí não deu certo. Não conseguiram mais se encontrar. Ela não achou mais o coração dele. Ela não sonha mais. Voltou a tomar água novamente. Ele? Foi rumo ao mundo em busca de seus sonhos, que até então não acreditava...
"Tudo se compõe e se decompõe"...
Hoje, bom, não sei como ela está... Nem como ele está por dentro. Ela em sua dose de realidade não vê sua vida sem ele. Ele em sua dose de sonhos já não vê sua vida com ela... Já não consegue parar de mexer nas feridas. Ele só vê as feridas. Aprenderam a não se perdoar nunca. E ela, não está nem aí pra o que o mundo pensa, ela só pensa nele... E ele, talvez queira que ela tenha sido somente um pesadelo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Não muito a dizer... So sorry

Vou postar a tradução de uma música linda, que aconselho a todos... E que me cai como uma luva...

So Sorry (tradução)
Feist
Composição: Feist
Sinto Muito-Feist

Sinto muito, duas palavras
Sempre penso depois que você vai embora
Quando percebo que eu estava agindo super errado
Tão egoísta, duas palavras que poderiam descrever
Minhas velhas ações quando a paciência está por um fio
Não precisamos dizer adeus
Não precisamos brigar e chorar
Oh nós, nós podíamos nos abraçar bem forte
Esta noite
Somos tão auto-suficientes
Escravos de nossas próprias forças
Tememos nossas próprias emoções
Não, ninguém sabe onde fica a praia
Estamos divididos por um oceano
E a única coisa que sei é
Que a resposta não é para nós
Não, a resposta não é para nós
Me desculpe, duas palavras
Que sempre penso, oh, depois que você já foi embora
Quando percebo que agia muito errado
Não precisamos dizer adeus
Não precisamos brigar e chorar
Não nós, nós podíamos nos abraçar bem forte
Esta noite...

Ainda tenho alguns contos, alguns poemas, mas no momento, nada, definitivamente nada tem o dom de me fazer sorrir... Com o Pânico desenfreado novamente em minha vida... Mas, em breve, pronta para outra! Aguardem! A velha Naty, ressurge das cinzas...sempre...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Carta jamais enviada !?!?!



Acho que hoje piso nas nuvens e tento tocar o chão. Perdida em pensamentos troco palavras em frases, gaguejo, enrolo a língua (ah, se fosse na sua!), babo sem nem reparar. Sinto o coração arrepiando sem ter pêlos, nem penas. Um frio gostoso em cada parte do corpo, que embrulha o estômago e deixa a mente livre e lerda.E ao escrever, me faz reparar nas coisas que nunca reparamos. Como um coração arrepia? Como se embrulha um estômago? Me dá vontade de rir ao ver a combinação de verbos e substantivos que transcrevem exatamente o que sentimos. Olha a que ponto chegamos: uma salada de palavras para amenizar expressões, torná-las belas... falar de amor! Sem olhar nos olhos torna-se ainda mais divertido se declarar. A gente imagina o outro olhar e vai escrendo, rindo sozinho. Como as palavras têm o dom de conquistar, fazer sonhar. Será que teriam também o dom de seduzir? Acho que esse dom nunca tive e nem terei. Nem por palavras e nem por ações. Mas tudo bem, não me importo, prefiro ser desastrada e criança. Nunca me imaginei mulher, embora não seja sempre que eu goste de ser chamada de menina. Menina apaixonada e menina... Com 23 anos e escrevendo cartinha de amor. Mas que vê que esse amor é puro e profano. Meninas também têm desejos, as vezes também perdem o pudor. Talvez não na primeira, mas na segunda vez. Depois sentem vergonha. Ah paixão! Me deixa ser sem vergonha uma vez na vida... e dizer: "olha me deixa mostrar que a menina quer crescer contigo, e provar o pecado, sem dessa vez ter medo de ser feliz"... e tão menina... tão apaixonada, mais uma vez quer dizer Eu Te Amo detrás do muro... talvez o inatingível seja o que a mantém de pé...
A mesma sensação de se receber flores?!?!?! Talvez...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Mar



Ele tinha muitos conceitos de vida. Já sabia como reagir a vários estímulos provocados pelo mundo. Tinha mais respostas que perguntas. Sereno. Sábio. Uma pessoa invejável. Seus atos eram sempre equilibrados, razão e coração na proporção certa. As vezes mais coração como qualquer ser humano. Encontrou uma maneira de driblar a solidão: família e amigos. E compartilhava essas suas descobertas com quem quer que fosse. E por mais que dissesse que não, todas as noites uns 10 minutos antes de dormir ele imagina seu grande amor, casa com filhos, a felicidade de se viver com alguém. Mas no outro dia ele guardava isso em qualquer gaveta e seguia sua vida com a certeza de que tudo tem a sua hora certa. Ele adora conversar com as pessoas, pode ficar até altas horas da madrugada batendo papo. E adora sorrir, adora brincadeiras, adora se sentir livre no mundo da imaginação (mas tem os pés muito no chão). Qualquer piadinha vira festa, aliás ele é do tipo: a festa nós que fazemos. Caminha todos os dias na praia, vai devagar sentindo cada grão de areia, o calor do chão, os raios de sol, a água levemente molhando os seus pés. Ele chama o mar de infinito... Quando pára para admirá-lo fica horas, horas e mais horas. E aí ele mergulha no infinito, entra de corpo, alma e coração. E ali sente a plenitude da vida. A fonte da juventude. Ele é apaixonado pelo mar. Também, um dia teve que pedir a ele para que pudesse namorar suas estrelas. Ficaram muito, muito amigos. E ele amando tudo aquilo. E amando cada vez mais. Também gosta dos ventos, das montanhas, das diversas paisagens do mundo. Não só viaja na maionese, mas viaja pelo mundo. E em cada lugar pelo qual passa aprende um pouco mais de vida. E vai acumulando belezas, mensagens e paixões. Claro, ele se apaixona. Cada lugar uma paixão. Paixões passageiras e eternas. Passageiras como as chuvas mas eternas em seu coração. E aí vai vivendo, vivendo intensamente sem medo de que uma onda o derrube. Saiu de casa muito cedo. Já tomou muito tapa na cara, já sofreu, já passou muito aperto. E com os erros se tornou ele. Ele, especial. Que ama, ama o mundo! E namora uma estrela do mar, senão todas. E todos os dias ele vai dormir e pensa no seu amor eterno de carne e osso, e nos filhos. Mas não se ilude com isso. Sabe que vai chegar a sua hora. E aí saí mais uma vez pela praia, vai no rumo do pôr do sol, fica até anoitecer. Entre um cigarro e um pouco de vinho pensa na vida. Olha para o céu e vê todas as estrelas. Identifica o Cruzeiro do Sul. Dá nome às estrelas. E aí chora de emoção. De solidão um pouco, mais de emoção mesmo. Pensa "Que mundo maravilhoso". E assim vai vivendo em seus delírios poéticos. E o tempo vai passando, passando e ele cada dia mais rico em espírito. Cada dia mais profundo em seus pensamentos. Cada dia mais feliz e cada dia mais sonhador... Mal sabe ele, daqui há alguns anos ele vai estar contemplando o mar com seu grande amor. Entre um cigrarro e um pouco de vinho, beijos, muitos beijos, paixão ardente e serena. Do jeito que ele merece. Ele é especial! Vão mergulhar juntos no infinito, serão o infinito. E entre um olhar e um abraço a certeza de que a felicidade é eterna. E as estrelas do mar, se tornarão suas amantes. Ele sempre vai ser o Don Juan daquela praia.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Insanidade 2! (Você se identifica agora?)

Barzinho mais pop da cidade. Ali só frequentam famílias de bom nível - os rapazes considerados bons partidos ou muito bonitos e meninas de salto alto. No fundo, uns nem tem onde cair mortos. Mas para eles o que vale é a ostentação. Entrando ali você sente dos mais diversos perfumes, vê o que está usando no momento - uma diversidade de marcas caras, jóias... Na verdade tudo do Paraguai... Mas pra quem tem o "nariz em pé" aquilo se torna luxuoso. Pizza, cigarro, cerveja, uma garrafa do vinho mais caro, martini, campari, rum. Uma mesa cheia de rapazes entre os 20 e 30 anos. Já bêbados olhando a bunda de todas as mulheres que passam por ali. Aí um sussurra no ouvido do outro "gostosa", "essa eu comia". E o mais playboy "já comi". E isso vai se estendendo a noite inteira. Risos, piadas de mau gosto, papo sobre viagens, sobre a 'mulherzinha feia' que o outro beijou. Zuação. Quase todos têm namorada, e hoje era o dia de sair entre amigos. Os que não tinham ficavam com uma mocinha ou outra que mostrasse pudor e beleza na frente de todos, e de madrugada íam pra zona e tratavam as mulheres como se fossem prostitutas. Sempre fumam um baseado pra mostrar graça, mas agora estão no momento doce-bala e rave. E acham sempre que estão doidões. Correm, cavalinhos de pau. Uma vez por mês um é preso com muita droga ou bate o carrinho, mas nada que dinheiro não resolva. E ali, entre bebidas e o cigarro que para eles dá status, começam a falar de amor. "Vou casar com minha namorada, ela sabe cozinhar bem, tem jeito com crianças", "Eu não quero saber de casamento agora, dá muito gasto", "Ah, eu só caso se arranjar uma namorada virgem", "Amor? Não, é só sexo", E por aí vai. Não relatam grandes paixões e sim micaretas, carnavais, 40 mulheres por noite. Um vira pro outro "A menina que você está ficando ficou brava? É so pedir desculpas, mulher apaixonada é idiota". Usam o lema 'temos que nos divertir antes de casar'. E não sabem onde o amor fica na vida deles. Mas estão sempre chamando a namorada de amorzinho. Comprando cartãozinho escrito Eu te amo. Basta uma boa noitada e o amor camufla.
E no tel, falam baixinho pra família não escutar, com voz de criancinhas " Ô meu bem, eu amo tanto você" ..........

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Insanidade 1! (Você se identifica?)


Na sala bêbados, poetas, loucos, prostitutas falam de amor. Recitam versos bonitos enquanto tomam mais uma dose. E mais uma, mais uma, mais, até que várias garrafas fiquem jogadas nos cantos e eles continuam vendo a beleza da vida até mesmo num lugar imundo. Eu ouço um falando "vou dar uma mijada" e até a maneira como ele fala mijar é romântica. No mínimo falava isso quanto passava a mão no rosto de uma prostituta se justificando com um 'já volto logo, não me abandone, preciso de você'. E elas em seus vários amores se derretendo por alguém que as beija na boca sem medo, sem vergonha. Apenas as querendo independente de qualquer coisa. De qualquer preconceito... Escuto os passos dele, o barulho irritante da porta do banheiro e quando ele abre o velcro da calça e diz "ufa". E aí aquele barulho como se ele fizesse questão de mirar a água do vaso sanitário pra respingar bastante e pra mostrar que realmente estava fazendo xixi. Espera! Ele está tentando tocar uma canção prendendo e soltando o xixi... tã tã tã tã tã... tã tã... Hahahahaha! Como é cômico! Saiu, eu não ouvi a tampa do vaso abaixar, mas como se nem o ouvi a levantando! E nem a torneira abrindo. Ele não lavou as mãos... E vai sair dando tapinhas nas costas de todo mundo!!! Tudo bem, acho que ali ninguém lavou as mãos.
Agora pegaram violões, cantam, cada um no seu ritmo, mas cantam e brindam a vida numa alegria que não termina antes do dia amanhecer. E eu aqui no meu quarto, a lâmpada queimada e nem sequer um vaga-lume pra iluminar um pouco mais. Só a tela do computador e minhas idéias incapazes de iluminar coisa alguma. Talvez fosse melhor eu ir pra lá, mas os desapontaria na primeira frase ao dizer que o amor não existe. (Prefiro ficar aqui, com minha revolta natural e minha maneira de observar as pessoas.)
Parecem que dois ocuparam um quarto. E é estranho como nem me preocupo se são dois homens, duas mulheres, ou um homem e uma mulher. De qualquer forma são um casal, então que sejam felizes, e de preferência que não façam muito barulho.
Eles gargalham lá fora. E eu isolada aqui dentro. Longe das piadas, e ufa, longe do amor. A mesma sensação que o mijão teve ao abrir as calças! Estranho. O mesmo "ufa" de alívio pra duas sensações totalmente diferentes, ao menos em sua natureza. Será que preciso ficar mais apertada pra fazer xixi? Será que devo aprender a mijar? Tssss.... É só o que me faltava! A alegria deles está me contangiando. Daqui a pouco largo tudo e vou lá. Juro que vou. Como me tratariam? Pra que me preocupo? Me tratariam bem, eles são de bem... Só não devo falar demais, nem de menos. Meio termo. Equilíbrio! Calma menina. Ainda não está na hora. Você ainda não está apertada o suficiente para usar o toallete.
O casal me preocupa agora, ou me desperta interesse. O que será que estão fazendo? Será que estão fazendo? Nossa, estou indo longe demais. Daqui a pouco penso na maneira como estão fazendo. Controle os seus pensamentos. Se controle, se policie. Algo em mim me diz que estou perdendo o controle.
Prenda a respiração, respire devagar, respiração cachorrinho. Três coisas diferentes e nada. Morda os lábios. Morda com força até ser anestesiada pela dor. Ato falho! E esse frio na barriga? Ai ai ai. As coisas estão ficando sérias. Mais uma garrafa sendo aberta. O violão tocando suavemente uma música de amor. E eu aqui lutando contra o amor! E de repente estou chorando... por amor... Mas até um pouco ele não existia. Estou cantando, estou sorrindo. Não, eu não posso sorrir! Não por músicas românticas. Sou anti-romantismo. E esse frio na barriga? Acho que preciso dar um mijão... Ops.. usar o toalette.
Saio, a porta do banheiro range. O banheiro está um caos e nem me preocupo. E ao descer sem pensar muito a saia penso, "ufa"... E de repente estou brincando com o xixi como se quisesse imitar o tã tã tã tã tã... tã tã!!! Sobraram uns tãs... Ops! Errei... Hahahahahahaahha... Já estou rindo de mim. E espera aí, não, não vou lavar as mãos! Saio, direção sala... E aquela alegria me contagia. Tomo uma dose e já começo a fazer graça, duas e começo a falar de amor. Três e morro de saudades. Quatro e estou dançando e cantando com eles... Não vou tomar a quinta não. Chega! Preciso terminar o meu texto.
E quando chego ao quarto, uns 10 vagalumes invadiram! Como assim? Não bebi tanto. Eles vieram pra me iluminar... Quero um jantar a luz de vagalumes! Estou romântica??? Não........ Não é possível....... Volto a acreditar no amor. Deito e vou sonhar com ele, o meu anjo! E amanhã vai ser um novo dia. E vou precisar aprender tudo isso de novo.
Ps: por mais que insista em não acreditar no amor, sou romântica e todas as noites penso em você, e que tudo vai se acertar!!! Somos dois loucos, poetas, filósofos, implicando um com o outro todo o tempo... Para fingir que não acreditamos no amor... Nossas diferenças, nós que criamos cada um com o seu orgulho para não acreditar no outro, ser dono da verdade sempre... Ainda mais loucos... Insanos

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Minha quiromancia

Formato da mão
MÃO INTUITIVA - Formato delicado, dedos finos e longos, palma estreita. Este tipo de mão indica uma pessoa tímida e bastante idealista, que sonha com uma vida melhor e pode, às vezes, distanciar-se da realidade. Por isso, precisa de alguém ao seu lado para orientá-la. Sua forte sensibilidade pode ser útil em profissões ligadas às artes visuais, como arquitetura, fotografia e desenho.
As linhas
Linha da Vida - é a que contém informações fundamentais, como doenças, transformações e acontecimentos marcantes. Essa pessoa adoece facilmente por não cuidar de seus hábitos alimentares, mas tem ótima resistência.
Linha da Cabeça - é a linha da inteligência, da memória e também revela a saúde mental. Indica boa capacidade de raciocínio. Quanto mais longa, mais inteligente é a pessoa.
Linha do Coração - revela tudo sobre as emoções, a sensibilidade e o amor. Também pode trazer informações sobre a saúde do coração. Mostra um forte equilíbrio emocional, estabilidade no amor. Indica uma pessoa amável, que curte a vida.
Linha de Saturno - traz informações sobre a profissão: sucessos, dificuldades ou transformações. É sinal de dificuldade pelo caminho que vão exigir força de vontade acima de tudo.
Os montes
Monte de Vênus - está ligado ao amor e à sexualidade. Indica uma pessoa de sensualidade marcante e que vive grandes paixões
Monte de Júpiter - corresponde às realizações da vida e ao modo como nos relacionamos. Demonstra capacidade de liderança e força de vontade
Monte de Marte - relacionado à coragem.Achatado, mostra timidez e insegurança para enfrentar desafios.
Monte de Saturno - revela o que temos em nosso interior. Indica uma personalidade reservada, que se guarda em si mesma.
Monte do Sol - está diretamente relacionado às nossas energias. Uma certa apatia e dificuldade em se adaptar a novos meios.
Monte de Mercúrio - refere-se à comunicação. Indica uma pessoa com facilidade em se expressar.
Monte da Lua - expressa a sensibilidade e a criatividade. Um monte da Lua desenvolvido demonstra alguém com habilidade para as artes.
Os dedos
Mínimo ou Dedo de Mercúrio: Está relacionado à intuição e à capacidade de comunicação. Revela facilidade em aprender outras línguas e habilidade para a comunicação. Anular ou Dedo de Apolo: Ligado à criatividade. Essa pessoa possui forte habilidade para as artes em geral.
Médio ou Dedo de Saturno: Refere-se ao censo de responsabilidade. Indica alguém que não abre mão de suas idéias e gosta de enfrentar seus desafios sozinho.
Indicador ou Dedo de Júpiter: Está ligado ao modo como encara o mundo e as pessoas. Indica uma pessoa ambiciosa.
O polegar: É o mais importante e sua análise é diferente dos demais. Demonstra uma personalidade teimosa.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Momento Vanilla Sky


"open your eyes"
Quando vi Vanilla Sky essa frase ficou em minha cabeça. Sabia que uma hora ela ia fazer sentido para mim. Talvez esteja fazendo agora.
O que mais ouço é : se ame, pense mais em você, você não pode viver de amor, trace objetivos...
Talvez eu esteja realmente precisando abrir os meus olhos. E parar de sonhar e de acreditar demais nas coisas. Elas tomam uma proporção em minha vida que quando vejo já estou envolvida até demais. Daí já me afoguei, já abri mão de tudo, já abandonei sonhos, criei outros, parei de alimentar... Morro por aquilo que gosto sem dó. Dou minha vida por quem gosto. Fecho os olhos... Fico cega, e isso precisa mudar...
A cada dia fico mais impulsiva, mais sem controle. Já não me domino. Perdi a noção de auto-controle, se é que um dia eu já tive.
Mas vale a pena... Vida sem sonhos torna-se amarga. E eu cansei de amargura! Não me arrependo mais do que fiz, nem hei de me arrepender do que ainda vou fazer. Sei que preciso mudar. Mas estou em processo de transição.
Ainda no estilo Vanilla Sky... "Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre." Talvez essa frase também esteja fazendo sentido agora....
Mas chega.. Verdades demais sempre doem... Por hoje chega... Melhor encerrar a sessão...
Close your eyes... and nice dreams... only dreams...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Efeitos


Que efeitos produzo nas pessoas com as quais convivo? E que efeitos as pessoas com as quais convivo produzem em mim? Essas são questões que vêm fazendo parte do meu cotidiano. Me atormentando ou me guiando para um outro caminho. Não sei ao certo.
A verdade é que eu não me conheço bem, não sei se faço bem ou mal às pessoas, só sei que as minhas intenções são sempre as melhores. Quero dar carinho, proteção, abraços, beijos, me declarar, fazer companhia e com isso acabo acostumando mal e mimando demais aos outros. Tanto que chega a um ponto em que já nem se importam comigo, em me darem abraços ou dizerem que faço alguma diferença. Acho que de tanto não querer ser egoísta desperto o egoísmo nas pessoas. Me ligam reclamando, chorando, quando precisam. Somente quando precisam. Mas tudo bem, só de ver um sorriso no rosto de quem gosto já me sinto bem mesmo que mal por dentro. Vendo pelo lado bom, pelo jogo do contente, ao menos sirvo para alguma coisa.
E aí escuto que sou fria como uma pedra de gelo. Será? Será que é esse o efeito que produzo? De me acharem fria, ou será que é porque as vezes preciso de colo e não sabem me dar atenção e aí pareço indiferente... A verdade é que já não sei me distinguir da vida dos outros. Talvez viva mais a vida deles que a minha própria. E é aí que eu erro. Enquanto o tempo passa e minha vida também, me restrinjo a tomar conta de todos e não me observar. Aprendi a não ver qualidades em mim. Acho que já não estou mais as cultivando. Parei no tempo. Em algum lugar no qual não me localizo. Mas tudo bem, só me perdendo é que poderei me encontrar. E talvez isso seja o que me faça mais humana.
Agora pense você! Que efeito você produz nas pessoas com as quais convive? Que efeitos elas produzem em você?
Ação e reação??? Só ação? Só reação? Acho que a física pode ser descartada nesse instante!
E aí?
Talvez seja melhor eu começar a fumar....

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Saudades

Hoje, na falta do que escrever, deixo uma música que vai ser a música do meu ano, talvez da minha vida!!!



Paulinho Moska - Pensando Em Você Paulinho Moska

Eu estou pensando em você
Pensando em nunca mais
Pensar em te esquecer
Pois quando penso em você
É quando não me sinto só
Com minhas letras e canções
Com o perfume das manhãs
Com a chuva dos verões
Com o desenho das maçãs
Com você me sinto bem
Estou pensando em você
Pensando em nunca mais
Te esquecer
Eu, pensando em você
Pensando em nunca mais
Pensar em te esquecer
Pois quando penso em você
É quando eu não me sinto só
Com minhas letras e canções (•••)