sexta-feira, 20 de março de 2009

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E se não for amor? Que seja afeto, carinho, compreesão. Que tenha colo, torrone, filme de terror. Que tenha cumplicidade, complexidade e assim mesmo simplicidade. Que se alegre com as pequenas coisas e que seja seguro em si. Que seja fortaleza nos momentos de fragilidade. Que seja tranparente e puro como a água e resplandecente como o nascer do sol. A gente não passa uma vida inteira sozinho. Mas das partes que vai se construindo o todo. Sem pressa. Com calma, só o fututo dará a coordenada certa. Se não for amor que seja paz e que se virtue como amor. O amor se constrói.

terça-feira, 3 de março de 2009

Há muito tempo não escrevo no blog. É como se as coisas se tornassem tão óbvias que nem precisasse escrever. A gente se engana definitivamente o tempo todo. Falta de comunicação correta, de sensibilidade, sei lá. A gente acha que o mundo é capaz de nos compreender ou não é capaz. sem pensar que para isso temos que nos compreender o tempo todo. É um jogo. E nós não sabemos jogar. A gente se engana quando tá frio e achamos que não podemos tomar sorvete, ou quando tá sol e não saimos de casa porque tá muito quente. Na verdade as coisas não têm ligação alguma. Devemos mesmo é fazer de cada momento e em cada momento um "acontecimento único". É o que sempre lemos nos livros de auto-ajuda. Mas nunca damos ouvidos. Eu não quero me enganar mais. Nem quando os olhinhos dele brilharem e eu fizer de conta que não tô nem aí. Nem quando ele me procurar só por falta do que fazer. Quero ser feliz com as coisas certas e com o velhinho que vende flores nas esquinas. Assim como com o moço do pacote de sorrisos. Quero tomar sorvete quando estiver congelando de frio e sair no sol bem quente pra me sentir viva. Chega de ficar parada esperando que as coisas que eu espero aconteçam. Elas nunca vão acontecer. Eu vou dar paz. Porque simplesmente é isso que falta pras coisas deixarem de ser óbvias e eu voltar a escrever de novo.