quarta-feira, 30 de julho de 2008

Diga-me por que peco, mesmo com boas intenções. Se o sopro da verdade vem, o expulso com promessas de que volte amanhã. Oro por alguns instantes, mas falta-me sempre o mais promissor mistério.
E nos meus dois esconderijos entrego-me a mais de sete pecados capitais. Então me questiono: Que força superior é essa, que durante anos me cegou e agora me falta mas me consome? Apagam-se pois minhas esperanças e corrompe-se o meu futuro.
Se eu lhe disser que não sofro, escondo o que sinto. Se eu lhe disser que sofro, estarei sendo vulnerável demais. O peso de milhares de pedras acomoda-se sobre as minhas costas.
E me vejo então só nessa batalha comigo mesma. Não justificam-se pecados não é mesmo? Nem culpas, nem burradas. Simplesmente aprendi a aceitar que errei. Falhei por tentar acreditar que a chama de um toco de vela venceria a maré dos oceanos. E me dei conta de que, qualquer que seja a força das águas ou o tamanho das ondas jamais serei páreo para tais. E o que tinha, um sinal de luz, uma pequena fogueira, se apagou quando minha mente doeu. E confesso, antes eu perdesse os sentidos a encarar a visão de admitir. Antes me sentir cuspida à dor moral de me sentir impotente por não ter sido cuspida.
Não sei descrever o que me atormenta, mas sei que me atormenta muito. E lhe pergunto: Que força superior me lançou à minha própria sorte sem dó nem piedade. E em meus esconderijos dirijo-me a dor de me sentir machucada para sempre por atitudes que disseram ser de boas intenções. Mas que acabaram com todos os pequenos milagres, com todos os pequenos sinais. E até quando estarei amarrada a isso??? Infinitamente???

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Sei lá...

Eu não vejo ele...
E ele não me ouve...

E mesmo assim é fantástico...

" Se tu vens por exemplo as 4horas, desde as 3 estarei feliz"